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2.
J. bras. pneumol ; 48(3): e20210340, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BIGG | ID: biblio-1375742

RESUMO

To evaluate clinical predictors of poor sleep quality in COPD patients with and without obstructive sleep apnea (OSA). Methods: Consecutive stable patients with COPD were evaluated for OSA by means of overnight polysomnography; for sleep quality by means of the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); and for disease impact by means of the COPD Assessment Test. COPD severity was graded in accordance with the 2020 GOLD guidelines. Predictors of poor sleep quality were evaluated by multivariate logistic regression analysis. Results: We studied 51 patients with COPD alone and 51 patients with COPD and OSA. Both groups had similar age (66.2 ± 9.2 years vs. 69.6 ± 10.7, p = 0.09) and airflow limitation (p = 0.37). Poor sleep quality was present in 74.8% of the study participants, with no significant difference between COPD patients with and without OSA regarding PSQI scores (p = 0.73). Polysomnography showed increased stage 1 non-rapid eye movement sleep and arousal index, as well as reduced sleep efficiency and stage 3 non-rapid eye movement sleep, in the group of patients with COPD and OSA (p < 0.05). Independent predictors of poor sleep quality were GOLD grade C/D COPD (OR = 6.4; 95% CI, 1.79-23.3; p < 0.01), a COPD Assessment Test score ≥ 10 (OR = 12.3; 95% CI, 4.1-36.5; p < 0.01), and lowest SaO2 < 80% (p < 0.0001). Conclusions: Poor sleep quality is quite common in patients with COPD and is associated with severe COPD and poor health status, having a negative impact on overall quality of life. Despite changes in polysomnography, OSA appears to have no impact on subjective sleep quality in COPD patients.


Avaliar os preditores clínicos de má qualidade do sono em pacientes com DPOC, com e sem apneia obstrutiva do sono (AOS). Métodos: Pacientes estáveis consecutivos com DPOC foram avaliados quanto à AOS por meio de polissonografia noturna; quanto à qualidade do sono por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e quanto ao impacto da doença por meio do Teste de Avaliação da DPOC. A gravidade da DPOC foi classificada conforme as diretrizes de 2020 da GOLD. Os preditores de má qualidade do sono foram avaliados por meio de análise de regressão logística multivariada. Resultados: Foram estudados 51 pacientes com DPOC apenas e 51 pacientes com DPOC e AOS. Ambos os grupos eram semelhantes quanto à idade (66,2 ± 9,2 anos vs. 69,6 ± 10,7, p = 0,09) e limitação do fluxo aéreo (p = 0,37). Sono de má qualidade esteve presente em 74,8% dos participantes, sem diferença significativa entre os pacientes com DPOC, com e sem AOS, quanto à pontuação no IQSP (p = 0,73). A polissonografia mostrou aumento do estágio 1 do sono non-rapid eye movement e do índice de despertares, bem como redução da eficiência do sono e do estágio 3 do sono non-rapid eye movement nos pacientes com DPOC e AOS (p < 0,05). Os preditores independentes de má qualidade do sono foram DPOC grau C/D da GOLD (OR = 6,4; IC95%: 1,79-23,3; p < 0,01), pontuação ≥ 10 no Teste de Avaliação da DPOC (OR = 12,3; IC95%: 4,1-36,5; p < 0,01) e menor SaO2 < 80% (p < 0,0001). Conclusões: O sono de má qualidade é bastante comum em pacientes com DPOC e apresenta relação com DPOC grave e estado de saúde ruim, além de ter impacto negativo na qualidade de vida global. Não obstante as alterações na polissonografia, a AOS aparentemente não tem impacto na qualidade do sono referida por pacientes com DPOC.


Assuntos
Humanos , Idoso , Apneia Obstrutiva do Sono/complicações , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/complicações , Qualidade do Sono , Polissonografia
3.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 27(1): 30-33, 20200310.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1373483

RESUMO

A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida como a ausência de controle pressórico nas medidas de pressão arterial (PA) de consultório a despeito do uso de três ou mais anti-hipertensivos em doses adequadas, incluindo-se preferencialmente um diurético, ou o controle pressórico atingido às custas do uso de quatro ou mais medicamentos. O uso de espironolactona, um antagonista dos receptores de aldosterona, como quarto fármaco no tratamento da HAR é indicado pelas principais diretrizes sobre o assunto, e tem a sua eficácia comprovada em ensaios clínicos e meta análises. Um estudo comparou o uso de clonidina, um agonista adrenérgico alfa-2, como quarto fármaco para tratamento da HAR em comparação com a espironolactona. Embora o desfecho primário (taxa de controle da PA no consultório ou na medida ambulatorial da PA) tenha sido similar com as duas medicações, a espironolactona mostrou maior redução na PA de 24h quando comparada à clonidina. Neste contexto, a clonidina pode ser uma alternativa à espironolactona, particularmente em grupos específicos de pacientes que tenham contraindicação ao uso de espironolactona, como os que apresentam hipercalemia ou doença renal crônica pré dialítica.


Resistant Hypertension (RH) is defined as the absence of blood pressure (BP) control despite the use of three antihypertensive drugs in adequate doses, or the achievement of BP control with the use of four or more medications. The use of spironolactone, an antagonist of aldosterone receptors, as the fourth medication in the treatment of RH is recommended by current Management of Hypertension Guidelines, and its efficacy has been proved in clinical trials and meta-analysis. One clinical trial compared the use of clonidine, an adrenergic alpha-2 agonist, versus spironolactone as an option as the fourth drug in the treatment of RH. The results showed similar rates of the primary outcome (BP control at the office and at ambulatory monitoring) with both drugs, although spironolactone promoted greater reduction in 24h BP when compared with clonidine. In this context, clonidine can be used as an alternative to spironolactone, particularly among specific groups of patients that have contraindications to the use of spironolactone, such as patients with hyperkalemia or end stage renal disease.

4.
Arq. bras. cardiol ; 113(5): 970-975, Nov. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055039

RESUMO

Abstract Background: The diagnosis of arterial hypertension based on measurements of blood pressure in the office has low accuracy. Objective: To evaluate the prevalence of masked hypertension (MH) and white-coat hypertension through home blood pressure monitoring (HBPM) in pre-hypertensive and stage 1 hypertensive patients. Method: Retrospective study, of which sample consisted of individuals with BP ≥ 120/80 mmHg and < 160/100 mmHg at the medical office without the use of antihypertensive medication and who underwent exams on the HBPM platform by telemedicine (TeleMRPA) between May 2017 and September 2018. The four-day MRPA protocol was used, with 24 measurements, using automated, validated, calibrated equipment with a memory function. Results: The sample consisted of 1,273 participants, of which 739 (58.1%) were women. The mean age was 52.4 ± 14.9 years, mean body mass index (BMI) 28.4 ± 5.1 kg/m2. The casual BP was higher than the HBPM in 7.6 mmHg for systolic blood pressure (SBP) and 5.2 mmHg for diastolic blood pressure (DBP), both with statistical significance (p < 0.001). There were 558 (43.8%) normotensive individuals; 291 (22.9%) with sustained hypertension; 145 (11.4%) with MH and 279 (21.9%) with white-coat hypertension (WCH), with a diagnostic error by casual BP in the total sample in 424 (33.3%) patients. In stage 1 hypertensive individuals, the prevalence of WCH was 48.9%; in prehypertensive patients, the prevalence of MH was 20.6%. Conclusion: MH and WCH have a high prevalence rate in the adult population; however, in prehypertensive or stage 1 hypertensive patients, the prevalence is higher. Out-of-office BP measurements in these subgroups should be performed whenever possible to prevent misdiagnosis.


Resumo Fundamento: O diagnóstico de hipertensão arterial baseado nas medidas do consultório tem baixa acurácia. Objetivo: Avaliar a prevalência de hipertensão mascarada (HM) e do avental branco pela monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) em pacientes pré-hipertensos e hipertensos estágio. Método: Estudo retrospectivo com amostra constituída de indivíduos com pressão arterial (PA) na clínica ≥ 120/80 mmHg e < 160/100 mmHg sem uso de medicação anti-hipertensiva e que realizaram exames na plataforma de MRPA por telemedicina (TeleMRPA) entre maio de 2017 e setembro de 2018. Foi utilizado o protocolo MRPA de quatro dias, com 24 medidas, com equipamentos automáticos, validados, calibrados e com memória. Resultados: A amostra foi constituída de 1.273 participantes, sendo 739 (58,1%) mulheres. A idade média foi 52,4 ± 14,9 anos, índice de massa corporal (IMC) médio 28,4 ± 5,1 kg/m2. A PA casual foi maior que a MRPA em 7,6 mmHg para pressão arterial sistólica (PAS) e 5,2 mmHg para a pressão arterial diastólica (PAD), ambas com significância estatística (p < 0,001). Foram diagnosticados 558 (43,8%) normotensos; 291 (22,9%) hipertensos sustentados; 145 (11,4%) com HM e 279 (21,9%) com hipertensão do avental branco (HAB), com erro diagnóstico pela PA casual na amostra total em 424 (33,3%) pacientes. Em hipertensos estágio 1, a prevalência de HAB foi de 48,9%; nos pré-hipertensos a prevalência de HM foi de 20,6%. Conclusão: HM e HAB têm elevada prevalência na população adulta; entretanto, na população de pré-hipertensos ou hipertensos estágio 1 a prevalência é maior. Medidas da PA fora do consultório, nestes subgrupos, devem ser realizadas sempre que possível para evitar erro diagnóstico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Telemedicina/estatística & dados numéricos , Hipertensão Mascarada/diagnóstico , Hipertensão do Jaleco Branco/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/métodos , Erros de Diagnóstico/estatística & dados numéricos , Hipertensão Mascarada/epidemiologia , Hipertensão do Jaleco Branco/epidemiologia , Confiabilidade dos Dados , Hipertensão/diagnóstico
6.
Rev. bras. hipertens ; 20(3): 117-121, jul.-set.2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881634

RESUMO

O rim e a hipertensão arterial (HA) mantêm uma relação íntima e complexa, podendo o primeiro sofrer as consequências de uma pressão arterial (PA) persistentemente elevada, bem como estar na origem da HA. A insuficiência renal crônica (IRC) terminal causada por hipertensão primária é uma das etiologias mais prevalentes entre pacientes que iniciam programa de diálise. O controle adequado da PA é fundamental, a fim de impedir a perda progressiva da função renal. Alcançar a meta de controle é difícil, requerendo normalmente a combinação de dois ou mais fármacos. Todos os anti-hipertensivos podem ser utilizados em pacientes com disfunção renal, preferencialmente os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) e os bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II (BRA), pelo efeito renoprotetor. Independente do tratamento escolhido, o controle da HA reduza progressão da doença renal nos estágios mais precoces e o risco cardiovascular em todos os estágios da doença, tendo grande impacto econômico.


The Kidneys and Hypertension (HTN) maintain a complex relationship. While the kidneys can suffer the consequences of a persistently high blood pressure, they can also be the source of HTN. The ESRD caused by essential hypertension is one of the most prevalent etiologies in patients starting dialysis. Adequate control of blood pressure is essential to prevent the progressive loss of renal function. The target blood pressure control is difficult to achieve, requiring the combination of two or more drugs. All antihypertensive agents can be used in patients with renal dysfunction, preferentially the inhibitors of the converting angiotensin enzyme and the Angiotensin II receptor blockers, by the renoprotective effect demonstrated. Regardless of the treatment chosen, the control of hypertension reduces the progression of renal disease in early stages and cardiovascular risk in all stages of the disease, with a huge economic impact.


Assuntos
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina , Hipertensão , Insuficiência Renal Crônica
7.
Arq. bras. cardiol ; 91(3): 185-193, set. 2008. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-494314

RESUMO

FUNDAMENTO: As diretrizes nacionais e internacionais enfatizam a importância do tratamento eficaz da hipertensão arterial. Apesar disso, verificam-se baixos índices de controle e alcance das metas preconizadas, indicando que é importante planejar e implementar melhores estratégias de tratamento. OBJETIVO: Avaliar a eficácia de um tratamento, em escalonamento de doses, tendo como base a olmesartana medoxomila. MÉTODOS: Este é um estudo aberto, nacional, multicêntrico e prospectivo, de 144 pacientes com hipertensão arterial primária nos estágios 1 e 2, virgens de tratamento ou após período de washout de duas a três semanas para aqueles em tratamento ineficaz. Avaliou-se o uso da olmesartana medoxomila num algoritmo de tratamento, em quatro fases: (i) monoterapia (20 mg), (ii-iii) associada à hidroclorotiazida (20/12,5 mg e 40/25 mg) e (iv) adição de besilato de anlodipino (40/25 mg + 5 mg). RESULTADOS: Ao fim do tratamento, em escalonamento, 86 por cento dos sujeitos de pesquisa alcançaram a meta de pressão arterial (PA) < 130/85 mmHg. Ocorreram reduções na pressão arterial sistólica (PAS) e na pressão arterial diastólica (PAD) de, no máximo, -44,4 mmHg e -20,0 mmHg, respectivamente. A taxa dos respondedores sistólicos (PAS > 20 mmHg) foi de 87,5 por cento e diastólicos (PAD > 10 mmHg) de 92,4 por cento. CONCLUSÃO: O estudo se baseou em um esquema de tratamento semelhante à abordagem terapêutica da prática clínica diária e mostrou que o uso da olmesartana medoxomila, em monoterapia ou em associação a hidroclorotiazida e anlodipino, foi eficaz para o alcance de meta para hipertensos dos estágios 1 e 2.


BACKGROUND: The national and international guidelines emphasize the importance of the effective treatment of essenssial hypertension. Nevertheless, low levels of control are observed, as well as low attainment of the recommended goals, indicating that it is important to plan and implement better treatment strategies. OBJECTIVE: To evaluate the efficacy of a based treatment algorithm with olmesartan medoxomil. METHODS: This is an open, national, multicentric and prospective study of 144 patients with primary arterial hypertension, stages 1 and 2, naïve to treatment or after a 2-to-3 week washout period for those in whom treatment was ineffective. The use of olmesartan medoxomil was assessed in a treatment algorithm divided into 4 phases: (i) monotherapy (20 mg), (ii-iii) associated to à hydrochlorothiazide (20/12.5 mg and 40/25 mg) and (iv) addition of amlodipine besylate (40/25 mg + 5 mg). RESULTS: At the end of the phased-treatment, 86 percent of the study subjects attained the goal of BP < 130/85 mmHg. Maximum reductions in SAP and DAP were -44.4 mmHg and -20.0 mmHg, respectively. The rate of systolic responders (SAP > 20 mmHg) and of diastolic responders (DAP > 10 mmHg) was 87.5 percent and 92.4 percent, respectively. CONCLUSION: The study was based on a treatment regimen that was similar to the therapeutic approach in daily clinical practice and showed that the use of olmesartan medoxomil in monotherapy or in association with hydrochlorothiazide and amlodipine was effective in the attainment of the recommended goals for hypertension stage 1 and 2 hypertensive individuals.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Algoritmos , Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Imidazóis/uso terapêutico , Tetrazóis/uso terapêutico , Anlodipino/efeitos adversos , Anlodipino/uso terapêutico , Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II/efeitos adversos , Anti-Hipertensivos/efeitos adversos , Quimioterapia Combinada , Hidroclorotiazida/efeitos adversos , Hidroclorotiazida/uso terapêutico , Imidazóis/efeitos adversos , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Índice de Gravidade de Doença , Resultado do Tratamento , Tetrazóis/efeitos adversos
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 18(2): 141-148, abr.-jun. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-497442

RESUMO

A hipertensão em idosos esá claramente associada a aumento do risco de eventos cardiovasculares, com consequente piora de qualidade de vida e diminuição da sobrevida. O enrijecimento arterial tem papel central no aumento da prevalência da hipertensão, que ocorre com a idade. A elevação da pressão sistólica predomina nessa faixa etária, sendo mais importante que a diastólica na determinação do risco cardiovascular. Cuidados importantes devem ser observados para o diagnóstico preciso da hipertensão em idosos, assim como de seu risco global, cardiovascular ou não. Inúmeros estudos demostraram os benefícios do tratamento da hipertensão na população dessa faixa etária. Tanto tratamento medicamentoso como mudanças no estilo de vida devem ser empregados, sempre considerando o indivíduo, com suas co-morbidades e expectativas. As modificações de estilo de vida podem ter ótima adesão, desde que bem orientadas...


Assuntos
Humanos , Idoso , Hipertensão/complicações , Qualidade de Vida/psicologia
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